Título: A Culpa é das Estrelas
Título Original: The Fault in Our
Stars
Autor: John Green
Tradução: Renata Pettengill
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 286
Sinopse:
"Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por
um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a
promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi
escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e
a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no
Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno
infinito das páginas em branco de suas vidas."
[Sinopse
retirada da orelha]
Quem não cresceu
com o “E viveram felizes para sempre”? Quando você lê os contos de fadas
imagina histórias perfeitas, vidas perfeitas, tudo perfeito e é incrível quando
tudo termina com a frase clichê: E eles viveram felizes para sempre... Mas não
é bem assim, a vida real é outra, e por mais que eu quisesse dizer que ela é
perfeita, ela não é, ela é dura, difícil e não poupa ninguém, mas Hazel e Gus
poderiam ter sido uma exceção, eu não estaria com esse buraco enorme no peito
se eu estivesse errada, eu queria estar errada, queria que eles fossem a
exceção, mas agora eu estou aqui, com o coração apertado tentando fazer uma
resenha decente.
John Green me
fez sofrer, ele alcançou o âmago de meu ser com suas palavras, e eu digo sem
pensar duas vezes que essa história merece ser contada de geração em geração.
Hazel Grace não é uma garota comum, e não é pelo fato de seus pulmões não
funcionarem normalmente, ela tem câncer, mas não é por isso que ela não é
normal, ela simplesmente é diferente, palavras são incapazes de descrevê-la,
mas, mesmo assim alguém se aventurou a tentar e ele conseguiu perfeitamente
arrancar lágrimas de meus olhos e desejar que aquela não fosse a última página,
falo de Augustus Waters.
Querem a
verdade? Eu simplesmente não sei o que dizer, esse livro não apenas mexeu
comigo, ele se tornou parte de mim, e
nada que eu escreva aqui poderá ser comparado com o livro. Cada personagem,
cada lugar, sonho, frase, está tatuado em minha mente. Hazel e Gus são
adolescentes que tem a vida inteira pela frente se não fosse pelo câncer, e o
pequeno infinito deles não foi suficiente para mim.
Tudo começa
quando a mãe de Hazel a convence a ir a um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer,
porém lá ela conhece Augustus, e o que era para ser a história de uma garota
com câncer, se torna uma história de amor que eu não seria capaz de descrever.
Hazel tem um amor muito grande pelo livro Uma Aflição Imperial, e ele tem
grande importância no decorrer da história, e sejamos sinceros, eu não fui a
única que ficou com muita vontade de lê-lo.
É impossível
você sair intacto dessa história, e a culpa é do John Green. Isso mesmo que
você leu, a culpa é dele por criar uma história que encantou milhares de
leitores, foi culpa dele se eu chorei, sorri feito uma boba e me senti uma criança
abandonada quando fechei o livro, a única coisa que consegui fazer foi olhar
vagamente para o vazio, para o abismo profundo que ficou na minha mente e o
buraco transtornado que havia no meu coração, porque apesar de ter derramado
lágrimas e ter estampado sorrisos, eu não sabia se o amava ou o odiava.
John Green criou
uma história que me emocionou tanto e depois destroçou meu coração de uma forma
brutalmente encantadora no final, por dias eu não consegui sequer comentar com
ninguém sobre o livro, quando consegui falar eu nem sabia o que dizer, esse
autor deixou muitos leitores sem palavras, é quase impossível descrever a
magnitude dessa obra, e não
serei eu, uma mera mortal a conseguir essa façanha.
Por mais que a
culpa seja sua senhor John Green, eu serei eternamente grata por você ser o
culpado de ter escrito a história da Hazel e do Gus, sem ela o meu infinito não
seria o mesmo, ele não seria maior, nem menor, ele seria incompleto.
Larissa Mirandah
Nenhum comentário:
Postar um comentário