O tema do Diário de Bordo apareceu semana passada. Eu acordei e fui dar uma
olhadinha nos blogs literários que eu acompanho, então dei de cara com um texto
que a Pâm Gonçalves do Garota It escreveu para a coluna Papos de Sexta do blog
da Galera Record, na verdade ele é do início do mês, mas eu sou meio enrolada
mesmo. Enfim, o texto falava sobre opinião, e como o mundo sempre colabora
comigo, meu dia inteiro teve alguns acontecimentos relacionados ao tema opinião
e eu pensei: O que será que eu estou esperando para fazer algo com esse tema
que praticamente caiu do céu? É, às vezes eu tenho sorte...
Atualmente, uma
pessoa que tem uma opinião diferente nem sempre é aceita e respeitada pela
sociedade, o tal do estereótipo acaba sempre influenciando demais, se você tem
uma opinião diferente, um jeito de ser diferente, uma personalidade diferente,
e curte coisas que quase ninguém admira é meio difícil ser levado a sério, ou
até mesmo respeitado.
É até normal as
pessoas irem “na onda” de outras pessoas porque querem ser aceitas por
determinados grupos, tudo bem, mas e quem é diferente? Eu digo isso por
experiência própria, eu sou diferente sim, e eu demorei bastante tempo pra
aceitar isso, eu fui julgada e tachada por muitas pessoas apenas pelo fato de
ter uma opinião diferente. Ok, eu não tenho tanta experiência de vida assim
ainda, mas eu já passei por isso, e continuo passando.
Eu assisti a um
vídeo da Biih do Hello Star em que ela falava sobre o preconceito que as
pessoas que leem sofrem, ela disse que quando você lê, por exemplo, 100 livros
em um ano todo mundo começa a te olhar como se você fosse alguma espécie de
monstro, e a realidade é essa mesmo. Em um país onde o nível de leitura da
população não é um dos melhores (mas vale ressaltar que isso vem mudando
consideravelmente), uma pessoa que lê se torna alvo de julgamentos que não
possuem fundamento algum, eu, particularmente, acho isso um
absurdo. E o livre
arbítrio, cadê?
Eu leio sim
muitos livros, de vários gêneros, várias páginas, dos mais diversos autores, eu
acompanho blogs literários, sou apaixonada por algumas músicas que são da época
dos meus pais, mas também gosto de outras mais atuais, eu me visto do jeito que
eu quero, falo o que eu quero e utilizo meu bom senso nesse quesito, acredito
na humanidade, gosto de estudar também, não aprovo muitos tipos de
comportamento, ah, e eu ainda leio Turma da Mônica, choro com filmes, músicas,
clipes, histórias de vida, na verdade choro com quase tudo, principalmente
livros, morro de rir com os planos infalíveis do Cebolinha e piadas idiotas,
adoro animações e sou apaixonada pelo filme A Bela e a Fera, sei cantar quase
todas as canções, sonho demais, muito mesmo e sonho bem alto, e acredite, eu
não tenho medo de cair, é como dizem: O céu é o meu limite. E apesar de
tudo, eu respeito a opinião das pessoas que me cercam.
Existe uma
grande diferença entre julgar, criticar e opinar. Mas antes de qualquer uma
dessas opções você tem que ter argumentos plausíveis, e ainda assim, o ato de
julgar é algo depreciativo em minha opinião. O ser humano não é perfeito, ele é
diferente, na verdade sempre foi, mas o que prevalece é o medo de se expressar.
Os blogueiros tem todo o meu respeito por isso, eles expressam suas opiniões
sejam elas quais forem, colocam a cara a tapa, e sabem que vão ser julgados ou
criticados por alguém uma hora, é normal, mas existe algo chamado respeito, e
esse sim, deveria ser essencial na vida de cada um.
Como já dizia Carlos Drummond Andrade: “Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar”. Não custa nada tentar não é? Afinal, opinião cada um tem a sua... Até a próxima!
Larissa Mirandah
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